MS registra queda nas mortes por dengue em 2024, mas mantém alerta
O último boletim epidemiológico de dengue divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul aponta uma redução no número de mortes em 2024, embora o estado continue enfrentando desafios no combate à doença.
Em 2024, Mato Grosso do Sul registrou 16.207 casos confirmados de dengue e 19.473 prováveis, representando uma redução significativa em comparação a 2023, que contabilizou 41.046 casos confirmados e 46.718 prováveis. A incidência por 100 mil habitantes caiu de 1.489 em 2023 para 587,9 em 2024.
Em relação às mortes, 2024 teve 32 óbitos confirmados e 17 ainda em investigação, sendo o último confirmado em 9 de dezembro, em Japorã. Em 2023, foram 42 mortes e apenas duas investigações pendentes.
Destaques por municípios
- 2024: Ponta Porã (5) e Dourados (4) lideram em número de óbitos.
- 2023: Três Lagoas (7) e Campo Grande (6) tiveram os maiores registros.
Vacinação
O estado recebeu 189.910 doses da vacina contra a dengue em 2024, aplicando 63,3% delas (120.267 doses) no público-alvo, composto por jovens de 10 a 14 anos. Novo Horizonte do Sul foi o destaque, vacinando a maioria de sua população dessa faixa etária.
Ações de combate
Desde novembro, o governo intensificou ações de prevenção e controle, incluindo:
- Visitas domiciliares e mutirões: Limpeza de áreas críticas para eliminação de criadouros.
- Bloqueio químico: Uso de pulverização com máquinas de Ultra Baixo Volume (UBV).
- Capacitação de agentes: Treinamento técnico e uso de ferramentas como o e-Visit@s Endemias.
- Campanhas informativas: Distribuição de materiais educativos e realização de blitzes.
- Plano de contingência: Foco em áreas de fronteira e comunidades indígenas.
Mobilização comunitária
Inspirada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, a estratégia dos “10 minutos de cuidado” incentiva a população a eliminar criadouros do mosquito em casa, uma vez que 75% dos focos estão no ambiente doméstico ou próximo a ele.
Alerta para o período chuvoso
As ações permanecem intensificadas devido ao aumento do risco de transmissão de dengue, Zika e Chikungunya durante os meses de maior precipitação e as festas de fim de ano.
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Por Dourados Agora.