Confusão e gritaria marcaram a sessão na Câmara dos Vereadores em Itaporã

Na terça-feira foi realizada a sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Itaporã, e na ocasião estiveram presentes muitos servidores públicos do município, bem como a representante do SINSEMI (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaporã).

A redação do site Itaporã O Jornal recebeu declarações de servidores explicando a confusão, após vários vídeos circularem nas redes sociais, mostrando o presidente da Câmara exaltados com os presentes.

“Chegamos na Câmara e em nenhum momento o presidente nos procurou para saber o real motivo que estávamos lá, já usou a tribuna e falou que estávamos servindo de “massa de manobra” e todo momento tentando virar o servidor contra o Sindicato”, explicou uma servidora.

Já outro servidor expressou: “Servidores públicos foram tratados como vândalos pelo autoritário Presidente da Câmara, visivelmente transtornado, e pedindo a todo instante cedência nos tempos dos demais vereadores para tentar jogar a culpa da não votação do nosso PCCR para a diretoria do Sinsemi, quando todos nós sabemos que o projeto só foi retirado para que fosse juntado anexos, mas quando a presidente contestou essas afirmações vindas da parte dele, ele então mostrou a sua verdadeira face autoritária, e o desequilíbrio de uma pessoa que não deveria ter tal atitude por se tratar de um representante eleito pelo povo. Ao ouvir as verdades da Presidente, e de todos nós que ali estavamos, ele então ameaçou aos berros de chamar a polícia”.

O servidor finalizou, ressaltando que o sindicato protocolou a ação, a justiça já deu ganho de causa para os que assim como ele entraram com a ação em 2016. “O ministério público já se manifestou e só o Presidente da Câmara por pura arrogância, e com claro descontentamento com a atual administração, quer ficar segurando essa votação, política pura, achando que com isso estará prejudicando o prefeito, a atual administração e não á nós que somos os verdadeiros interessados. Fica aqui a minha indignação com esse cidadão que afirmou categoricamente que não é candidato a nada, e não depende de ninguém. Se ele fosse candidato ele já teria votado no nosso projeto?”

Os servidores foram na Sessão para cobrar a votação de uma lei que beneficia os servidores e está parada na Câmara.