Itaporã: mulher é presa por agredir criança de 2 anos e desacatar policiais

Em Itaporã, casal vai até pelotão da Polícia Militar e acaba preso por desacato

No sábado (08), por volta das 18h, a Polícia Militar foi acionada para averiguar uma denúncia de maus tratos contra uma criança no bairro Cohab, em Itaporã. Já no endereço informado, os policiais avistaram uma mulher no interior da residência desferindo tapas em uma criança. A proprietária da residência foi chamada para esclarecer o ocorrido, a qual saiu no portão bastante alterada e visivelmente embriagada. Ao ser questionada sobre a denúncia, a proprietária não quis conversar e retornou para o interior da residência.

Diante da situação, foi necessário acionar o Conselho Tutelar. Para as conselheiras a proprietária disse que o seu filho de dois anos havia passado o dia na casa do pai e ao chegar na residência ficou agitado e começou a chorar, sendo negada por ela as agressões. No entanto, ao questionar o filho mais velho de 9 anos, o menino confirmou que a mãe teria dado alguns tapas na criança. A equipe policial também informou as conselheiras que ao chegar na residência presenciou o fato.

Ao ouvir a afirmação dos policiais, a mulher começou a gritar e disse que ninguém mandava nela, que o filho era dela e que ela fazia o que quisesse para corrigir. A mulher confirmou que teria ingerido bebida alcoólica e disse que não levariam o filho dela. Ainda, chamou a equipe policial de vagabundos e que ninguém iria encostar nela só porque estava usando farda.

Diante dos fatos, a autora recebeu voz de prisão, sendo encaminhada ao hospital para a realização de exame de corpo delito, não apresentando lesões. A criança também foi acompanhada pelas conselheiras tutelares para realização do exame, que constatou uma lesão na região do lado direito da cabeça, além de apresentar edema na perna esquerda, sendo necessário um exame de raio-x para verificar possível fratura ou lesão.

A autora foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Itaporã para providências cabíveis e as crianças ficaram sob a tutela do Conselho Tutelar.

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